Álcool, o destruidor de famílias
Ouvi uma assistente social me dizer que é muito comum visitar uma casa onde mora um alcoólatra e a pessoa que atende a porta é a esposa com olheiras profundas. No sofá de canto tem duas crianças assustadas, na cozinha tem uma senhora cozinhando, ela é a mãe do alcoólatra, tem cabelos brancos e uma feição muito triste.
A assistente fala: Bom dia, pessoal. O Sr “X” está? Ainda é cedo, ele ainda não saiu para o bar e quando a assistente olha para o corredor lá vem o alcoólatra todo arrumado, tomado banho, cabelo penteado e com a feição mais feliz e saudável da casa. Quando ela fala que precisam conversar, ele diz: Não me venham com esse papo que sou alcoólatra, eu paro quando quiser.
MORAL DA HISTÓRIA: O alcoólatra, antes de morrer de cirrose ou ser internado, destrói toda uma família, deixa marcas, as vezes físicas, todas as vezes psicológicas, deixa traumas, faz doer a alma. E mesmo assim tem gente que acha que é só uma pinguinha, que é só uma cervejinha, que é só lazer.
Se você percebe que sua família está pedindo para você parar de beber, por favor, não deixe chegar a esse ponto de destruição. Se você quiser, talvez ainda seja tempo. Pois há um tempo que é tarde demais.
O álcool para o alcoólatra é como o açúcar para o diabético, é como o sal para o hipertenso, é como o cigarro para o asmático, pode matar. Nessas outras doenças citadas é necessário que não se faça uso da substância que pode levar a autodestruição. Com o álcool não é diferente. O agravante do álcool é que antes de destruir o individuo que insiste em beber, ele destrói tudo que está em volta, inclusive sentimentos.