Três anos sem Roberta Andrade – Como esquecer nossa Roberta? Não vai ter jeito, não! A gente ama demais. São várias postagens lembrando que há 3 anos a vida de Roberta na terra teve fim… mas a carta da filha é algo que nos comove e nos faz tentar abraçá-la… não conseguiremos nunca ocupar o lugar da sua mãe, Bia, mas aquele abraço, sinta que sua mãe manda através de cada mãe que por aqui está…
Beatriz, sua única filha escreveu uma carta aos céus, lembrando essa mulher especial que deixou saudades da sua iluminada presença em todos que a conheceram de perto…
“Carta aberta à minha mãe”…
Roberta Cristina de Andrade Alves. É, mãe, nesse dia, há 3 anos, minha vida já havia mudado, eram 7h da manhã e eu já não tinha mais você, eu não sabia o que ia ser de mim (de nós todos). O desespero tomava conta, a insegurança, o medo, a incerteza, a dúvida, a angústia e todos os sentimentos ruins que possam existir ecoavam.
Três anos em que aquela cena não sai da minha cabeça, em que cada dia é um dia, uma verdadeira montanha russa de altos e baixos e, as vezes, mais baixos do que altos. Enfim, mãe, hoje estamos aqui, todos remendados com traumas e cicatrizes, mas lutando todos os dias, não deixando a “peteca cair”. E olha que tem dias que é difícil, viu? Quantas noites em claro, chorando baixinho pra ninguém ouvir, quantos banhos em que as lágrimas se escondem com a água do chuveiro.
Mas, sabe Mãe, a gente tá aqui…
Seguindo, morrendo de saudade, de vontade de te dar um abraço, um beijo, de ouvir sua voz, dos nossos almoços de domingo, do dia-a-dia sabe?… de tudo! Como eu queria ter o poder de voltar no tempo, de tentar mudar tudo aquilo, de ter a chance de fazer tudo ser diferente, mas infelizmente não dá, né… Faz 3 anos e é um misto de “parece que foi ontem” com “parece que faz mil anos”. A saudade dói, fere a alma mas se é que existe conforto, é saber que você está em paz, com Deus e nós aqui tentando cuidar de tudo e todos como você sempre fez. As vezes é difícil dar conta do mundo tá? Mas, é tudo por você, mãe…
Três anos em que nossos sorrisos são vagos e os aniversários são vazios.
Eu costumo dizer que eu tô sorrindo mas, “se piscar eu choro”… e é isso. Beatriz hoje é uma mulher insegura, cheia de traumas, de ansiedade, e que vive a base de remédios. Mas, não tira o sorriso do rosto, afinal como já tatuado em minha pele “é na lembrança do seu sorriso que eu sigo meu caminho”, e eu jamais poderia viver sem lembrar do seu sorriso e me espelhar nele. E se eu ficasse aqui o dia todo eu teria coisas pra dizer…mas, termino dizendo que TE AMO e hoje lutamos dia a dia POR VOCÊ.
A SAUDADE É GIGANTESCA, A DOR IMENSURÁVEL, MAS ESTAMOS SEGUINDO E TUDO POR VOCÊ. TE AMO DAQUI ATÉ A ETERNIDADE. UM DIA EU SEI QUE A GENTE SE ENCONTRA.
Obs… A foto da filha Bia foi para aparecer a lua cheia e hoje ela diz olhar pra lua e lembrar dela… e ter a certeza que a mãe está no céu, ao lado de Deus.