Chuvas ainda causam problemas na Creche Dona Nenzinha

Cotidiano

Desde a sua inauguração, a Creche Dona Nenzinha, inaugurada em 2016, enfrenta problemas na estrutura, durante o período de chuvas. Problemas com pombos e baratas no local também já foram relatados. O diretor afirmou que a chuva ainda traz alguns problemas pontuais. Mas, a situação de infestação de pombos e baratas foi controlada devido a dedetização que tem sido feita a cada 3 meses.

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Chuvas e Infiltrações

Uma visita ao local e podemos constatar imagens nas paredes e teto que parecem de infiltração devido as chuvas. O diretor da Creche, Junior Buzzi, nos informou que os problemas já foram piores, mas que tem acionado a empresa municipal para que sejam tomadas providências.

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“A Creche pode ter algum problema estrutural, pois o bolor sempre volta com as chuvas. Por mais que o problema das goteiras esteja menor, porque já foi maior, algo pode estar comprometido na construção. Não posso afirmar, não sou especialista em obras, por isso pedimos sempre providências para o setor responsável da prefeitura. Averiguar o telhado e a própria estrutura como um todo é importante. Mas, como estamos no final do ano letivo, apenas reparos emergenciais estão sendo feitos, mas está acertado que durante as férias, a situação da Creche estará na pauta das prioridades da prefeitura. Em relação aos pombos e baratas a dedetização está sendo feita a cada três meses e tem controlado a situação” disse o diretor, Junior Buzzi.

Pombos: conheça os riscos que eles trazem para a saúde

Os pombos são aves que vivem com facilidade nas cidades, morando em edificações onde costumam fazer seus ninhos em telhados, forros, caixas de ar condicionado, torres de igrejas e marquises. Causam prejuízos por danificar as estruturas dos prédios.

Por serem simpáticos e símbolos da paz, algumas pessoas gostam de alimentá-los com restos de comida, pão, pipocas, que são alimentos inadequados e prejudicam a saúde dos animais, além de viciá-los.

Como dificilmente são caçados por outros animais, sua população cresce muito rápido e o aumento de sua quantidade tornou-se um grave problema de saúde, pois, podem causar várias doenças graves que podem levar à morte ou deixar seqüela, destacando-se:

– salmonelose: doença infecciosa provocada por bactérias. A contaminação ao homem ocorre pela ingestão de alimentos contaminados com fezes animais;
– criptococose: doença provocada por fungos que vivem no solo, em frutas secas e cereais e nas árvores; e isolado nos excrementos de aves, principalmente pombos;

– histoplasmose: doença provocada por fungos que se proliferam nas fezes de aves e morcegos. A contaminação ao homem ocorre pela inalação dos esporos (células reprodutoras do fungo);

– ornitose: doença infecciosa provocada por bactérias. A contaminação ao homem ocorre pelo contato com aves portadoras da bactéria ou com seus dejetos;

– meningite: inflamação das membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.

Medidas de controle

– retirar ninhos e ovos;
– umedecer as fezes dos pombos com desinfetante antes de varrê-las;
– utilizar luvas e máscara ou pano úmido para cobrir o nariz e a boca ao fazer a limpeza do local onde estão as fezes;
– vedar buracos ou vãos entre paredes, telhados e forros;
– colocar telas em varandas, janelas e caixas de ar condicionado;
– não deixar restos de alimentos que possam servir aos pombos, como ração de cães e gatos;
– utilizar grampos em beirais para evitar que os pombos pousem;
– acondicionar corretamente o lixo em recipientes fechados;
– nunca alimentar os pombos.

É muito importante para nossa saúde controlar a população desses animais na comunidade, fazendo com que eles procurem locais mais adequados para viver, com alimentação correta e longe dos perigos das cidades. Um pombo na cidade vive em média 4 anos, enquanto que em seu ambiente natural pode viver até 15 anos.

Estamos de olho!

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